Menina por onde andas?
Esqueceste teu vestido.
Teus modos e sensatez tecidos
Repousam sobre tua cama.
Abandonaste as tranças e a franja,
Impuseste-se como mulher no mundo
destinada as angústias e as afrontas
a serem marcadas em tua pele desnuda
Pobre menina, abandonas a infância.
Trocaste a inocência pueril
pelo que o mundo oferece de insensato e vil
Saio pela porta e vejo teus cabelos dançantes.
Fugazes ao ventos, aventureiros em um mundo apodrecido
Fugindo em um rompante para longe de teu abrigo.
Menina, pra onde vás?