Nada a minha volta me satisfaz
Sinto-me como se estivesse enjaulado
Em esta misera alma sem paz
Num corpo destruído e condenado
Com este sentimento de angústia voraz
Que me deixa cada vez mais atormentado.
Escondo o que meu pensamento me traz
Porque sempre estive errado
Sem nunca ter sido capaz
De olhar para a frente sem esconder o passado
E mesmo sabendo o mal que isso me faz
Desisti do meu “ eu “antes de ter sido libertado…
José Coimbra