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Alimento para o povo - Versão I

 
Por um pedaço de pão,
O mundo como conhecemos
Transfigura-se.

Justificar o correto,
No meio da escuridão reinante de Éris,
É díficil!
Tanto como o rico
Passar pelo buraco da agulha celestial.

Para que outros possam seguir em frente
Actos de amor, coragem e perdão
Serão as sementes para os campos de cereais
Cheios de energia do povo
Regado com as orações de crescimento
Aos sonhos das gerações vindouras...

Sonhos de trigo dourado,
Carregados de esperança e ambição e amor,
Alimentam o Futuro com novas possibilidades.

Mas se por desventura
O leme da nau desgovernada
For esse cego guia destruído
Não nutrirás a geração com essas massas
Tornar-se-a ela vã como um ermo perdido.
Governadores desfazedores de sonhos
É o que não faltam por aí...
Agora os sonhadores,
Esses sonhadores de Futuros,
Esses sim, são raros...

E se, por mero fortúnio, o encontrares um deles
Em tua efémera existência
Alimenta-te com ele o seu pão
Para que possas tu também
Tornar-te em voz de mudança
Ou quiçá mesmo
Um novo semeador de sonhos...

Por vezes basta só seguir a voz da mudança
Divulgada pelo Vento acariciador das searas dos sonhos
Para nascer um novo rumo.


P de BATISTA

 
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Batista
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Enviado por Tópico
gadanha
Publicado: 17/01/2013 10:25  Atualizado: 17/01/2013 10:25
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Mensagens: 393
 Re: Alimento para o povo
percebe-se vagamente uma tentativa de passar uma mensagem. o texto, em si, está mal engendrado, confuso... uma enorme misturada. este é um dos casos em que a simplificação do que se escreve ajudaria quem lê.
a busca de arquiteturas muito compostas (a nível de escrita e sentidos) frequentemente resulta em nada. a peça acaba por implodir e anula-se per si de tão pesada.