Não quero rosas,
nem aquele coro de "oh"!
quando a terra cobrir as minhas botas.
Basta o cetim barato doado pela prefeitura
e um lugar para descansar
a cruz das minhas costas.
Não haverá alças nem escapulário de prata
para instilar palavras espremidas,
quando minhas botas cobrirem-se de terra.
Basta a claridade da noite urinando nas paredes
e uma chama bêbada, entulhando a cera dos vivos.
o mais importante não se conta, se constrói com o não dito, com o subentendido, a alusão”. (Piglia)[/color][/color]