[Oras... esses infinitos modos de dizer a mesma coisa!]
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A finitude são essas brancas asas
que rumam para o nada!
E o Nada é toda a eternidade
com que podemos sonhar!
Eu gostaria de ter a mesma a gana
das aves de rapina que,
num voo certeiro e decisivo,
apanham a [sua] presa em voo!
É assim que eu queria apanhar
o instante que me escapa...
No limite, mas antes do abismo!
A aranha expressa a Temporalidade
na fragilidade da teia que ela tece,
e vive ali a efêmera rapinagem do instante
quando apanha e enleia as suas vitimas!
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[Desterro, 01 de janeiro de 2013]