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Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.
Não sei dizer qual a cor de tu’alma
Nem como ela se envereda dentro de ti.
Mas sei dizer que a sinto
A cada calor que me lanças
Quando teu olhar me abraça.
Basta que fiques a movimentar
Os órgãos que molduram tua essência
O caminhar, o toque das mãos
O umedecer dos lábios com a língua
úmida e o subir e descer dos cílios
Cadenciando teu sorriso.
Basta que fique a cada instante,
indo e voltando no vento
Que move tudo, menos tua
Presença dos meus pensamentos.
Não sei dizer de tu’alma
Mas a sinto movimentando
Todo o espaço quando
Estou em teus braços.