Poemas : 

PARA a MANUELA e J SILVBEIRA

 
ANSIEDADE e OLVIDO

Falta uma hora
para a hora
de ir embora,
ela chora
e me implora
pedindo que não vá,
sem saber que já fui e sou,
apenas, a sombra do que eu era...

Este poema é quântico
na anomalia do verbo ir
e na vontade que se tem
de ir para o outro lado
aonde não mora ninguém...

Este verso quebrado
faz parte da canção
e perdeu a rima
por cima das andorinhas mortas
pelo frio do verão
e pelo descompasso e olvido
deste envelhecido coração...

http://www.goear.com/listen/fac7fba/t ... brancas-jbmendes-jbmendes

 
Autor
JBMendes
Autor
 
Texto
Data
Leituras
841
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/01/2013 16:39  Atualizado: 14/01/2013 18:40
 Re: PARA a MANUELA e J SILVBEIRA
além desta 'lembrança'

o amigo e poeta João me fez lembrar do samba 'Moro onde não mora ninguém' do Agepê (cantor compositor brasuca já lá com as estrelas)...

Moro onde não mora ninguém/ Onde não passa ninguém
Dm A7 Dm Dm/C G7
Onde não vive ninguém/ É lá onde moro
C G7
E eu me sinto bem/ Moro onde moro ....

C A7
Não tem bloco na rua/ Não tem carnaval
Dm
Mas não saio de lá
G7 C Am
Meu passarinho me canta a mais linda/ Cantiga que há
Dm G7 C Am
Coisa linda vem do lado de lá
Dm C
Coisa linda vem do lado de lá
G7
Moro onde moro ... (Eu também moro...)

Dm G7 C
Uma casinha branca/ No alto da serra
Am Dm
Um coqueiro do lado
G7 C A7
Um cachorro magro amarrado
Dm G7 C
Um fogão de lenha, todo enfumaçado
Dm E7 C
É lá onde moro/ Aonde não passa ninguém
Am Dm
É lá que eu vivo sem guerra
G7 C
É lá que eu me sinto bem
G7
Moro onde moro


grato. meu abraço caRIOca.