Poemas : 

caminhante

 
Caminhava pouco
e pouco permanecia.
Porque axiomas sáfaros se reproduziam
em ninhos secos, perpetrados na mente.

Caminhava pouco
e pouco estranhava.
Porque um campanário antiquíssimo
e uma rocha eram o seu tempo e peso.

Caminhava pouco
e pouco escolhia.
Porque um nome lembrado era o seu chão
e um instante demorado, o seu dia.



o mais importante não se conta, se constrói com o não dito, com o subentendido, a alusão”. (Piglia)[/color][/color]

 
Autor
Maria Verde
 
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