Tinha um sonho em que pequeno era,
Entre eras que passava grande me tornava,
E pesado o meu fardo era
Pois a era da dor tinha começado.
De um sonho para o outro era esse meu legado
De uma era de rei, tão bem tratado.
A uma era onde era assassinado.
Era tudo belo a inicio quando pequeno era,
Negro e sombrio foi ficando,
À medida que a era ia acabando,
Era do sonho em que ia acordando.
Já desperto num espelho me encaro.
Vejo, e muito surpreso reparo,
Que para lá do espelho não sou eu.
Pestanejo para certificar que minha mente não cedeu.
Incerto da minha lucidez,
Para a cama me dirijo,
Sem vontade para nada adormeço outra vez.
Caí num sonho de novo muito estranho,
Onde a inicio tudo belo impera,
Tudo gigante naquela bela atmosfera,
E subitamente reparo, que de novo pequeno era.