Lá está ela,
Magrela,
Banguela,
Cartela de comprimidos na mão.
Sente cansaço,
Mormaço,
Aço,
Espaço restrito na multidão.
Abriga leucemia,
Alergia,
Melancolia,
Taquicardia e desilusão.
Pretender morrer,
Desaparecer,
Esquecer,
Esconder no armário sua razão.
Já não a vejo,
Despejo,
Remanejo,
Realejo tocando na escuridão.
Desapareceu,
Fodeu,
Esclareceu,
Teceu sua métrica de desconstrução.
Eu sou a vertente mórbida de um anjo bom. A poesia trágica, o constante inconstante, o sopro gélido de uma noite fria. Creio ortodoxamente no que duvido, abrigo extremos, escrevo poemas em meio a balas de canhão. Odeio o lirismo covarde, as frases sem ...