Poemas : 

,e chovem estrelas

 
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“-uma vez”,

(I)

e como o som dos violinos,
abarca,

o que as mãos e os braços não cingem.

,tem anos que começam assim,
ímpares ou não,

com som

,e chovem estrelas, meteoros cansados

que me arrepiam,
sem arrependimentos,

apenas me esqueço, apenas me precipito, apenas

possíveis futuros reaparecem, entorpecidos.

,e, se me recordo desfraldam-se as velas,

morrer-me-ei então, pela viagem, pelo tempo,

“-mais uma vez”.

(II)

seja-me a visão única do horizonte,
clara, sem promontórios distantes ou rochedos submersos,

“-nessa única vez”,

(III)

,que me seja permitido, ir,

além.




"Forfante de incha e de maninconia,
gualdido parafusa testaçudo.
Mas trefo e sengo nos vindima tudo
focinho rechaçando e galasia.
Anadiómena Afrodite? Não:"

("Afrodite? Não" Jorge de Sena)








Textos de Francisco Duarte
 
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F.Duarte
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Enviado por Tópico
F.Duarte
Publicado: 04/01/2013 03:06  Atualizado: 04/01/2013 03:06
Da casa!
Usuário desde: 17/10/2012
Localidade: foz do Rio Tejo
Mensagens: 338
 Re: ,e chovem estrelas
Que o 2013 seja um ano excelente para todos.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/01/2013 10:49  Atualizado: 04/01/2013 10:49
 Re: ,e chovem estrelas
Um poema sublime. Chovem as estrela ao som do violino, impecável


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/01/2013 11:22  Atualizado: 04/01/2013 11:22
 Re: ,e chovem estrelas
Belo!
Obrigada pela partilha

Sorriso