Oh! pássaro verde
que te esqueceste do ninho
do aconchego das palhas de feno
carregadas pelo bico de amor sereno...
Agora voas perdido
com o orgulho ferido
as asas cansadas
do mundo que te aclamou
e logo te deixou na aflição...
Oh! pássaro verde
o regresso é o mesmo caminho
nunca será distante
se o buscares dentro do peito
Mas não leves contigo o ego
pois as asas não suportam
o papel da viagem
que será sim um ato de coragem!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...