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,e como me entedia o dia, que
a noite anuncia.
(I)
,revela-me a face carregada,
como o corpo que carrego, arrasto,
de paixão escondida, perdida em paixões esquecidas,
bocejos cruzados por entre seres esconsos, amorfos,
que correm, que se refugiam da chuva oblíqua
que não me fere,
,finjo-me como um louco, de olhos fechados.
(II)
,fujo dos silêncios em gritos estridentes,
e quando levanto os braços, sem suplicar,
abraço o universo numa casca de noz.
,o que não vejo, esvazio,
despejo a bombordo, longe do que não faz sentido,
, e a razão tolhe-me a surpresa,
afasta-me da compreensão do infinito,
do finito que seja.
(III)
,morrem-me assim os dias, as claridades,
revivo-me pelas noites que os dias anunciam,
denunciando as cinzas que restaram.
"Forfante de incha e de maninconia,
gualdido parafusa testaçudo.
Mas trefo e sengo nos vindima tudo
focinho rechaçando e galasia.
Anadiómena Afrodite? Não:"
("Afrodite? Não" Jorge de Sena)
Textos de Francisco Duarte