De que moura terra distante
vem esse canto;
esse quase pranto,
que em minha alma dança?
Quê atávica saudade é essa,
que aflige meu coração
e que em minha alma canta?
De onde vem esse lamento
e, quais tormentos
não posso esquecer?
Que revolto mar se agiganta em mim
e, sem que eu saiba,
me faz ficar assim?
Diga, meu coração,
de que mares fala essa canção
que me atormenta?
Escrever, é como fazer espelhos; deixar refletir o rosto de quem lê!