Traz a face aqui bem próximo do meu despertar. Respira o amanhecer, que em mim, se refresca de orvalho.
Bebe da fonte que flui do meu horizonte de sol, que afoito, empurrou a noite e desnudou a madrugada, iluminando o prelúdio de tua boca.
Um sopro ainda caminha ardente no dorso... sobras do luar, pressuposto pro amor que seiva o corpo, serpenteia pouco a pouco a geografia, mapeando relevos, planícies, pontilhando doces carícias.
Como a luz que vem da aurora, invadindo lentamente vales e montes a regular o dia em dois tons, régua divisória; breu e luz...
Aproxime-se e puxe os lençóis Me abrace e beije... me seduz. Deite-se neste alvorecer que deixou a noite partir sem você.
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.