Afogado em sangue
arranco a mão da parteira;
Recolho-me na ferida mais terna
Ao largo, pela janela,
último aceno do sol poente.
Estridente sonho reage,
corta as próprias pernas e arrasta-se.
Junto a porta contempla a imensidão do vazio;
apodrece solitário junto as águas densas
do tempo que amargo declina
beijando-me suave na fronte lívida.