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(I)
quero saber-me assim quieto, em sossego,
neste meu inóspito e distante desaconchego,
seja da canção cendrada,
seja-me da noite iluminada,
que seja deste meu sonho em desassossego.
(II)
da saudade.
surdo, mudo, e nada muda,
nem o desassossego,
nem os passos tidos por perdidos,
distâncias.
,escuto-me.
,morrem-me as saudades de tão gastas,
de tão repetidas,
esfarelam-se,
e quando regressam impiedosas,
agito-me, revolto-me, rendo-me,
,como se a lua só tivesse uma face,
,como se a lua só tivesse uma fase,
e só escuridão pernoitasse no meio.
(III)
,o meu mar jamais será umbroso,
reflete o azul do céu,
reflete-me,
e repito-me no desassossego que quero em sossegos,
“- deixa-me vogar pelas vontades das ventanias”.
[, o sal seca-me, engelha-me, arrasta-me].