Sempre
Tudo o que fiz na vida foi errado,
em opções consideradas certas,
mas, nas horas escuras e incertas,
regresso, com dor, ao meu passado.
Tive réstias de Sol... pingos de mel,
punhado de flores e de ilusões,
mas vivi a mais dura das traições
em cálice de cristal cheio de fel.
Se vou, não fico... Se fico, quero ir...
penduro água nos olhos a sorrir
e o meu feito é livro bem fechado...
Os erros desta vida não se esquecem
e se os amores são rosas que perecem,
o meu amor vive em mim algemado.
Maria Helena Amaro
junho, 2009
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2012/12/sempre.html
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