Na beira do penhasco me sento E minhas pernas no vão descanso Viajo com a visão só no horizonte Tudo é muito calmo neste instante
Não preciso de nada me lembrar Nas estradas montes ressecados Foram e vão ficando pelo caminho Na lida da vida toda busca é razão
Obstáculos fazem parte desta ida Viso do mar a areia branca e fina Pois ali o tempo já diluiu e clareou E nesta intenção minha alma anda
No vértice da vida estou no centro Acima o sol que do azul tudo ilumina Na frente a imensidão do caminho Atrás todo o labirinto que já ficou
Embaixo vejo o limite do já trilhado Deste enclave só viso o ir em frente Sinto-me no eixo de tudo o que sou Assim como cá estou visto do Universo
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br