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...nas mãos esbeltas d`um louco amor errante

 
A manha enlouquece nas mãos esbeltas
d`um louco amor errante cativo do tempo
e as pétalas nos corpos brancos resvalam-se
despindo-os sôfregas em volúpias quentes

São horas de despudorados aconchegos mil
nas bocas salivantes gemendo momentos,
e os asteriscos saltitantes, perdem-se nús
nos olhos chamejantes de aromas, do rosto teu

A voz embarga-se em roucos vagires, ciciados
nos lençóis cobertos de quereres escarlates
e as horas inundam pueris os corpos desnudos
num precipício alucinante da doce palavra “céu”

Escrito 12/12/12


 
Autor
Liliana Jardim
 
Texto
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Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 14/12/2012 23:05  Atualizado: 15/12/2012 10:02
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
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Mensagens: 4210
 Re: ...nas mãos esbeltas d`um louco amor errante
O amor pode ser errante...Mas,gostei muito de ler!Bjs


Feliz natal!Open in new window


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/12/2012 23:06  Atualizado: 14/12/2012 23:06
 Re: ...nas mãos esbeltas d`um louco amor errante
Encantador! Parabéns! Bjos


Enviado por Tópico
geraldocoelho
Publicado: 14/12/2012 23:21  Atualizado: 14/12/2012 23:21
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Mensagens: 625
 Re: ...nas mãos esbeltas d`um louco amor errante
..."num precipício alucinante da doce palavra “céu”;
aonde anjos acompanham tocando harpas,esta doce canção
que pelo amor concebeste!...Parabéns;bjssss.


Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 15/12/2012 08:21  Atualizado: 15/12/2012 08:21
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Mensagens: 11099
 Re: ...nas mãos esbeltas d`um louco amor errante
Lili,
Um céu de paixão, muito bem descrito.
Feliz natal
Nanda
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Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 15/12/2012 12:30  Atualizado: 15/12/2012 12:30
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Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: ...nas mãos esbeltas d`um louco amor errante
Olá Liliana
Como todos sabem não sou nenhuma crítica profissional, nem sei o que isso é, mas penso que tenho opiniões válidas sobre o que leio, ou nem me meteria a comentar mais "atrevidamente" escritos do nível dos teus, aliás sempre muito bons.
Tenho convivido com estrangeiros e há uma coisa que eles estranham na nossa língua, sobretudo se não a sabem, que é a sonoridade preenchida de ésses, usados no plural das palavras entre outros ésses. Tal sonoridade não lhes é agradável e falo deles porque a sentem mais, que nós habituados à língua; no entanto é um dos sons ao declamar que sinto fazer destoar a agradabilidade da declamação e desviando a atenção da mensagem.
Então é essa a crítica que te deixo, uma vez que no teu poema, penso que poderias ter usado muito menos esses plurais e assim melhorado a sonoridade.
Beijo Liliana.
Roque