A eternidade é um relógio avariado no bolso de um velho que ainda sonha nos intervalos em que não dormita. O infinito é sempre o mesmo abismo para onde se precipitam todos os seus sonhos. Estremece e acorda, retira o relógio do bolso e enquanto boceja, mira-o demoradamente de um lado e do outro. Por fim decide dar-lhe corda na mesma. Ainda que...