Olá, quanto tempo
Ainda se lembra de mim, ou apenas
Enterre-me fingindo que não existo...
Mas no final, nunca se esqueça:
Quando auscultar por meu nome, fuja
Quando detectar minha presença, reze
Quando estiver à sua frente, cerre os olhos
Pois, não haverá escapatória.
Por muito tempo, joguei seus jogos
Por muito tempo, fui algo qualquer
E agora é o tempo, é a vez
A vez de mostrar como se joga
Ignore-me, corra
Caçar a presa é sempre mais divertido
Encolha-se, morra
Hoje seu sangue será vertido
Eu nunca fui uma pessoa vingativa
Nem cheia de virtudes.
Mas após te conhecer, tudo mudou
Cavei minhas próprias cruzes
Se pensas que pode fazer o que desejas
Lembre-se de que eu não desisto fácil
Posso até não ser igual a ti
Mas este final já tem prefácio
Te dou o último aviso, corra o quanto puder
Se quero, consigo, portanto
Não se assuste, mulher
Será rápido, não doerá tanto
Hoje você ri
Amanhã você cai.