Cantilena
Às águas que passam no riacho tão puras
Que testemunham a minha angústia terrena
Peço que de minha pobre alma tenham pena
E do meu caminho afastem estas torturas
Quero ouvir um doce coro numa cantilena
Que retire do meu ser toda a amargura
Pois antes de eu ir para a minha sepultura
Quero que a minha vida seja mais amena
Que não se apodere de mim esta agonia
Ao contemplar neste mundo tanta tirania
Dos que exploram mulheres pelo dinheiro
Dos que roubam e matam sem ter piedade
De quem no mundo só pratica a maldade
E de quem explora o pobre o tempo inteiro.
jmd/Maringá, 12.12.12.
verde
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.