Por sentir a constante desilusão
Que é esta angústia depressiva
De inércia de vida,
A ilusão da escuridão é criada
Como se fosse uma invasão de povos inimigos
À capital do império dos sentidos.
Os sãos começam por questionar
A possibilidade da existência da escuridão
Em lugares de luzes presentes.
Em sentir o que Morpheu
Insiste presentear ao mortal
As dúvidas no sentimento.
A ilusão começa
A ter forma,
A sentir-se
Tristeza…
Tristeza ganha terreno
Em outrora no reino de D. Félix…
Até pode achar que está tudo perdido
Sem rumo, sem mundo,
Preste a ser consumido
Pelo demónio do acto vão
Marcado a ferros com o nome de solidão.
Haverá soluções para quebrar
Tão maldita futilidade
De impéri negatividade?
Talvez…
Poderá por começar por uma mão amiga,
Por um gesto ao desencontro,
Por um beijo de sorte,
Ou por um inferno luxo.
Tudo depende
No como e quando
Está o sujeito presente
Cativo do inimigo.
Mas basta um acto,
Um gesto,
Uma palavra,
Fora do contexto
Para recair nesse abismo.
Por meros momentos
Na corda bamba do trapézio da vida
A perspetiva é transfigurada
Para realidade
E quebrada pela autoanálise da decadência
Da consciência ciência…
É nesse momento
O acto do verbo
Deve ser: Agir!
Agir contra a escuridão.
Agir contra a tristeza.
Agir contra a angústia.
Por cada passo que damos
Para voltar ao caminho da luz
Perspetivamos o próximo
Com mais astucia,
Com mais certeza,
Com mais clareza.
Em certos casos,
A luz é a oração
Que é redigida a dois
No meio de quatro paredes
Com as exaltações
Ao profano e ao divino…
…uhm…
São essas orações
Crenças de vida
As armas divinas
Para contra a ilusão
Do inimigo que é vão e triste
Ser derrubado e expulso da nossa capital
E reconquistar a satisfação
Para os herdeiros do reino da felicidade…
P de BATISTA