Poemas -> Surrealistas : 

(in)versos

 


Meu interior era esboço de terreno baldio,
ermo e sem circunvizinhos. Hoje,
é cidade com paisagens.
São traçados abertos,
com formas, com
rotas e ductos...

[... Nascituros!]


Nos meandros as linhas finas adensam...
mas falham entre acertos e medos.
Sobem e descem em ondulações
adimensionais, desregradas,
devassas e as vezes
formais.

Tenho ângulos fechados, grafitados.
Vértices invadidos, invertidos
transladados, dissolvidos
nos vãos do universo de
palavras, adentradas
nestes (in)versos.


Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

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Autor
MarySSantos
 
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