Princesa dos morangueiros e dedais,
Assustas os ventos com teus gritos mortais.
Sangue da terra trovador,
vento de minas,sangue do amor,
Morangueiros doces,tão mortais,
beijos de ninfas adormecidas em samurais.
Princesa dos morangueiros,em teu regaço dorme Reis imortais.
Adormeces em vinhas frondosas com seios celestiais.
Não chores Deusa dos vinhos e dos mortais,
carcaça dos Deuses,cálice dos imortais.
Chuva doce de primavera que escorre em campos frondosos sem razão alguma.
E dança Elfa divina,neste prado da sensação
e esmaga os morango no coração.
Deusa do doce rubi do caramelo vinagre,
Sedutora espectral,rastejante de folhas mil,
de verde esmeralda,carmim doce como mel de amor
ambrósia da semente fatal.
Princesa dos morangueiros,doce ninfa da perdição,
andarilha dos sonhos dos botões em fruto,doces deste paraíso astral.
Comedida,doce,convidativa,
salvadora dos frutos prosadores
rubi escarlate flamejante.
Apenas de uma sabedoria eterna e fatal,sorves vinho doce ardente e mortal.
Cantam hinos á tua beleza todos os morangueiros no chão.
E morreram todos os morangueiros nesta prosa do coração,
Amaram tanto a princesa,foi essa sua condenação
tinha sangue de morangos e cheirava a flor de açafrão,
quando pisados pela princesa no chão.
Aradia Fortunato.
Uma poesia feita de sonho e magia em honra de uma amiga que partiu de cancro e adorava morangos,que ela descanse num prado de doces morangos.