Castigado estava o Salgueiro frondoso,
Estava vivo,sem sorrir a sua alma danada
Seus ramos perenes,pentes de Fadas.
Tuas raízes fios de pratas alvas
Do coração das damas verdes.
Teus troncos círios dos anjos,
Fogueira das paixões imortais
consumiram teu ardor em seiva mortal
teu sangue,seiva vinho ambrósia divina,
tua saliva canto dos silfos
Tua dor o grito da terra,
que choras salgueiro branco por ela.
Pobre salgueiro onírico de tanta dor
teus braços já não dançam neste eterno clamor.
Aradia Fortunato.