Carente de ruídos,
silencioso e destemido
(lutando pela vida)
lá vai um poema suicida!
Teimoso salta d’alto
de um juízo fomentado,
insensível ao fato
de morrer abstrato...
E ainda que se perca
na paralisia hipócrita
espetado pela farpa
e por ter arriscado
Salta, voa alto,
aborrecido,
nostálgico,
empobrecido
e trágico!
honey.int.sp