este mar sem fim que nos separa este mosto que nos aproxima como o milagre de um santo ainda não feito este branco da parede a confundir nossas lembranças de dias tão claros
este pássaro ignoto [rouxinol talvez] a assobiar o mesmo canto lamentoso em nossos ouvidos
esta litania esta mesma litania a nos meter medo dos escuros do pecado
esta embarcação de brinquedo que ora construo e me conduz amada minha ao porto enluarado onde tua calma adormece em paz
Fico grato pelo comentário. Ainda bem que a poesia existe, e nos permite respirar, mesmo quando o ar nos falta. E o pior: quando as amadas vêm e partem pelos mesmos caminhos. Obrigado, Júlio