Cai a tarde, vai-se o dia. No atropelo das pessoas que correm Percebo a pressa do descanso merecido. A casa os espera acolhedora. Útero macio e aconchegante Oferece, quem sabe, a companhia.
Corpos cansados,fogem do dia, alma ofegante Como quem busca na Ave Maria Dar trégua à lida, pensar a vida E em compasso de calmaria Querem à noite cruzar a ponte Eterna espera do amanhã Onde repousa seu horizonte.