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Degredo

 
Nada peço.
A todos aqueles sorrisos
que largam o sal
nas minhas feridas por fechar.

Nada peço.
Às palavras encantadoras
marcadas
com o designo do nada.

Nada peço.
Aos olhares de esperança
sem sinal
do porto de chegada.

Nada peço.
A mãos que estendem
fechadas
grãos de areia.

Sim peço.
Voltar à minha estrada
sem trevas
pelo trilho da paz.


José

 
Autor
Jose Braga
 
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Enviado por Tópico
Paloma Stella
Publicado: 04/12/2007 10:36  Atualizado: 04/12/2007 10:36
Colaborador
Usuário desde: 23/07/2006
Localidade: Barueri - SP
Mensagens: 3514
 Re: Degredo
Querido José,

Tu que neste poema nem pedes nada.
Sinta, sim a volta à sua estrada sem as trevas pelo caminho, seguindo solene os trilhos da paz.

Beijinhos