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,o que veio antes!
(I)
,desenha-me um som, um só som,
como o das conchas marinhas que tritão transportava,
que se repita estático, constante, em rugido, em grito, em canto,
,desenha-o sem eco,
que fique tatuado no meu braço, nas minhas entranhas,
para sempre.
,o que vem depois!
(II)
,nascem maresias como rosas bravas, indomáveis
pelos caminhos de pó, pelas rotas sem bússolas,
acolhe-me em teu peito de mar, um dia agitado,
máscaras um dia esquecidas, apenas por um dia.
,desenha-me esse som, apenas esse e não outro,
(III)
o ocaso?
,ruirá, sim, cairá lá adiante,
como o sol quando se põe.
[literalmente],
[,desenha-me um som, um só som,
como o das conchas marinhas que tritão transportava,], repito-me, sim, seja-me a emoção
apenas libertada,
vai, deixa que me vogue assim.
(IIII)
um dia.
"Forfante de incha e de maninconia,
gualdido parafusa testaçudo.
Mas trefo e sengo nos vindima tudo
focinho rechaçando e galasia.
Anadiómena Afrodite? Não:"
("Afrodite? Não" Jorge de Sena)