Gestores da vida alheia, demônios da ilusão
Roem pela escuridão cupins da liberdade
Credores de almas carentes, falácia da razão
Em cores da aparência, dissimulam à verdade
O delírio é social ao som fúnebre desta canção
Há direção da privação ao espírito de vontade
Reféns em mãos em que o desejo, é munição
Ao espetáculo desse palco, teatro da igualdade
Propaganda que controla, a quem apenas o alcance
Resto de prazer, disfarçado no bem estar de aluguel
Visão do sentido em que o homem é caça a granel
Do olhar que governa e simula o real que distante
Dificulta o encalço pela ideologia que engana ser fiel
Nação que ao tempo, seu destino se desenha ser cruel
Murilo Celani Servo