Percorri caminhos traçados a lápis
Numa estrada de folhas de papel
Num risco firme, desenhei os teus lábios
Na copa do cipreste, vi o teu olhar
Soprava uma leve briza, vinda da imaginação
Chuvas de pétalas caem na calçada
Quando escuto as batidas do teu coração
Nesta tela viva que é a saudade
Lagrimas fundem-se na aguarela
Que dão forma ao teu corpo
Quando a luz da candeia
Entre riscos e saudade
Deixo fluir a minha imaginação
Nesta tela, que é o meu coração.
(Gaspar Oliveira)
Gaspar oliveira