A vida no campo
Quando menino sempre morei nos campos
Vendo os animais, as roças e as pastagens
Apreciava a lua, as estrelas e os pirilampos
E só em meus pensamentos fazia viagens
Eu fiz da vida campestre sempre um culto
E da natureza eu fiz quase uma divindade
Eu só mudei à cidade quando fiquei adulto
Mas deste tempo sempre guardei saudade
Com seis anos de idade eu já ia trabalhar
Juntava feixes de arroz para se amontoar
Ou então ajudava a encher jacás de milho
Espero que um dia eu possa ainda voltar
A viver lá na roça para poder relembrar
E de novo subir à serra pelo mesmo trilho.
jmd/Maringá, 06.12.12
verde
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.