Quem sabe por onde ando?
Por que planícies me percorre a alma,
em que fontes bebo?
A que serras subo,
que rios me levam,
em que me lavo e renasço…
Quem sabe?
Esta é uma terra que me fez
e que, fazendo-a,
ergo-me,
distanciando e chegando
ao ponto de partida,
ao porto do destino,
ao sempre e ao nunca…
Quem quer saber?
José Jorge Frade