Solta que solta a caixola,
Bate fundo a pandeireita
Rebola a anca redonda
Pezola de sola branca
Esta bamboleando a preta..
Esbanjando o corpo certinho
Regala o olho sedento.
Tilintam guizos, pulseiras,
O engache sobe, ondula,
Salamaleque a um tempo.
Debaixo da bananeira
Onde um cheiro adocicado,
Deixa sabor feiticeiro,
Aquele corpo dolente
Foi de chamas atiçado.
Por fás ou nefas, eu branco
Batendo o pé e a mão,
Provo este jeripiti
Num puro favo de mel
Que me inunda o coração.
Perto da nala, uma noite,
Que eu jamais vou olvidar,
Nesse terreno abrasado
Vi o quadro mais ousado
De candura a radiar
vólena
olta