Sonetos : 

Não sei quem sou

 
(Já não sei quem sou.)

Já fui menino ingénuo,
Já fui rude demónio.
Um traço descontínuo,
Com atitude de manicómio.

Já fui puro e inocente,
Matreiro e poderoso.
Mas não seria gente
Se não fosse mentiroso.

Já fui tanto e tantos
Em tantos lugares, que se passou?.
Pergunto-me porquê em prantos...

Veio o vento que me levou...
Deixei-me ir nos seus encantos
E agora não sei quem sou!


"Even though i walk through the valley of the shadow of death, i will fear no evil..."

 
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Leugimiur
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