Procurei incessantemente por um defeito em ti
E se disser que o encontrei, menti.
Creio ser o amor essa cegueira que me afeta,
Pois há alguém nessa Terra de fato perfecta?
Há de ser ti como o amor?
Incessante e admirável,
A qual sempre vejo inigualável.
Ou como o pudor?
O qual tornou-se em mim incontestável,
Após os três últimos anos de sentimento adaptável.
Impressionável é sua perfeição
Quando meus olhos nos teus estão.
E basta teu perfil mostrar com o desvio de olhar
Para saber que não há como não me apaixonar.
Se fosse apenas a beleza a admirar,
Saberia então seu único defeito,
O que não entendo é que és de Deus o melhor invento!
E disso não consigo disso duvidar.
Será você minha mulher?
A qual com prazer e deleito
Hei desposar?
Ou há esse amor de encolher?
E parecer-se suspeito
A ponto de à frieza se curvar?