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Se o amor fosse uma
comodity,
como seria
a elasticidade
da minha demanda?
Se eu fosse
acomodado
numa cama elástica,
eu diria:
inelástica,
necessidade
mais que luxúria.
Se aumentassem
o preço do amor
eu pagaria cada vez
mais caro,
eu responderia mais
as cartas de amor
ridículas,
eu seria sempre
mais ridículo
e pobre.
Se me tirassem a renda,
se ensinassem-me
a fazer renda
eu aprenderia a namorar
em redes de renda
inelásticas
como a demanda
e a falta de oferta
que afeta a febre
que tira do eixo
o intercepto
da curva
ladeira abaixo.
Quem sabe eu te encontre
log ali
na base dez
ou na de uma árvore.
Digo em gráficos histéricos:
Amarei-te.
É só seguir a coordenada
e consumir-me.
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