À distância... Pouco distante... Estavas!
E copiosamente de ti saiam lágrimas...
E quem de ti por perto passava,
Consternava-se com tua lástima!
É que abusaste de tua beleza física,
Ofertando teu belo corpo por riqueza...
Os sem eiras eram figuras esquecidas,
Na impetuosidade de tua esperteza!
O tempo avançou impiedosamente!
E teus sorrisos sumiram-se de repente...
Ante a inexorável velhice!
Viveste até feliz, amealhando riqueza,
Hoje, solitária, caminhas sem destreza...
E sem amor... És mais uma infeliz!