Eu nasci em paz.
No interior junto a natureza.
Com toda a sua essência e beleza.
Num jardim em flor.
Cercado de amor.
E ja crescido tornei me homem.
Um sujeito Decente.
Mas não esqueci as lembranças.
Da minha inocência.
De menino carente.
Vou vivendo assim a vida.
Deixo ela me levar.
Sigo as trilhas do destino.
Não me importa qual minha sina.
Levo a vida como menino.
Quando chegar hora.
De a morte enfrentar.
E minha mãos fechada.
Uma moeda levar.
Na esquerda uma de prata
Na direita uma de ouro
Pra pagar o barqueiro.
Na travesia do rio da morte.
A de prata vou lhe dar.
E minha alma alem do rio levar.
Em terra sagrada pisar.
E quando la chegar.
Com certeza me lembrarei.
Que as primeiras da lista
São vocês mulheres.
Minhas maiores conquistas.
E se la não as encontrar.
Terei que o barqueiro subornar.
E a moeda de ouro lhe entregar.
Para minha passagem comprar.
Então estarei voltando.
Pra viver novas aventuras.
As claras ou as escuras.
Direitos Reservados Ao Autor Valentim Eccel