Oh caminhante andarilho,
que não ama mais
Esperança não morras mais
Dançam rios e céus de prata, além,
Crescem prados de luz em minha alma.
Caminhante da esperança
Ovelha dos tempos passados caminha,
No desfiladeiro da morte e da paixão
O caminhante sofre, pois a sua caminhada não tem fim.
Andarilho dos abutres, tristezas das fadas.
Consolo das almas funesta, lamparina das madrugadas sem fim.
Pai das madrugadas sem por-do-sol
Caminhante da minha paixão imortal
.