Sangue do nosso sangue
Carne da nossa carne
São botões em flor.
Esperança de esperanças
Que saíem das entranhas
E do nosso amor.
São o esteio de uma vida
Por nós encetada
Mais fortalecida,
Mais enriquecida.
É uma taça a encher
E nunca extravasada.
É um mergulhar em êxtase
Jamais comparado.
Dar vida a outra vida
É um milagre sublime
Mistério súbtil
Por nós renovado.
Helena