Sou assim
Eu não sou bom, nem mau como pareço
Penso estar entre a maldição e a prece
Pois há favores que em muito agradeço
E há outros que eu nem tenho interesse
Tanto do bem como do mal eu padeço
Às vezes eu nem pareço um ser humano
Pois mudo tanto que até me desconheço
Entre o bem e o mal formo um oceano
Eu sou capaz de dizer palavras sublimes
E outras ruíns que não chegam ser crimes
Mas não são bem aceitas pela sociedade
E neste meu ideal que às vezes espanta
Saem-me tão lindas palavras da garganta
E outras que soam com alguma crueldade.
jmd/Maringá, 26.11.12
verde
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