É tardinha – Lizaldo Vieira
Ver-se a tela do horizonte
Pintada de multicores
O sol já se esconde
Por traz da serra
E languidamente se despede
No abraçar ao luar de prata
A noite vem vindo
Ignava ao calor
Ao labor do dia
Lançando os segredos
Da brisa á caminho
Com fardo soturnamente
Tranquilo e calmo
De esquecer
Burburinho de esquina
É tempo sono á vista
Sem segredo
Conta historinhas de lobisomem
De mula sem cabaça
Faz reclamos ao travesseiro
Com suaves bocejos
Sobre demandas de canções de ninar
Gente grande
Pro ápice adormecer
Tranquilamente chegar
Enquanto tudo desbota no céu
Vida vai
Vida vem
O tom rosado vem
Sempre desejoso de alegra-se
De contente
Por irradiar de luz
Becos e barracos do morro
Onde não mora ninguém
Só zé vintém
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...