Corpos de alcatrão, jazem sem piedade
Corpos de crianças choram
Mutilados pela máquina da ganância
Choram lágrimas secas
Sem piedade, seus corpos são o forno dos Soldados e dos cruéis.
Sedentos, ladrões, assassinos, violadores
Almas sem coração, corpos sem carne,
Como casacos sem botões.
Andarilhos da maldade, mãos ceifadoras
Milhares de almas clamam, gritos de ardor no Inferno.
O paraíso chora a chuva da terra
A terra sangra os inocentes
O almas desgarradas e esfarrapadas,
Doces vilões, maltrapilhos do Diabo,
Deus clama, com mil trombetas de ouro.
O sangue das crianças esta regando o paraíso.
Por cada criança, que parte, uma estrela morre no Universo.