Vejo o anoitecer, a escuridão chegando...
A luz que vai faltar, recordação me traz,
É a lembrança que perpetua minha paz ...
Sem ela... Viro eterno errante!
Quis o destino destruir minhas ilusões...
Dotar-me de asas, sem voar...
Assistir inerme, do vento o esvoaçar,
Palhaço de abstratas multidões!
A ansiedade que figura, é a tua ausência...
Quando o meu coração pede a tua presença
Embora transformada em luz boreal
Com a ofuscação da luz, vislumbro teu amor
Minha mente recebe o teu calor
E reconheço: Da vida, você é o real!...