Minh'alma tranquila se detém quieta em observar, sem pressa, a vida. Sigo apenas, deixando as preocupações, agonias e aspirações de lado. Também largo a esperança que sempre cobra a chegada de um desejo; sobrevive à base de sonhos, de realizações... Vivo hoje o descanso à beira de um remanso; Trabalhar sem muito exigir de mim, mas sem perder a eficiência, a responsabilidade, deixando o mural de destaques para quem nele queira se fixar... Chega! Já fiz todas as doações à família, sociedade, às causas filantrópicas, e dívidas sempre existirão...Que durmam numa gaveta qualquer.
Abraço este momento repentino que chegou sem avisar e me adotou com um cuidado especial, refrescando a consciência e embalando a subconsciência. Relaxo os músculos, destravo os nervos, desprendo a alma da atuação, expectadora me tornei desse palco vida... Não quero discorrer em pensamentos de amores, passionais ou fraternais ou do jeito que for. Também não me proponho a molhar-me na dor do desamor... Deixo-me ficar preguiçosa e contemplativa a tudo que passa, sem compressão e extrações. Paz, apenas, de mim e para mim.
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.