Na tarde fria, escura, nua, vazia
Subi as escadas onde me aguardavas
Entrei no quarto pequeno claustrofóbico
Fui sugada na tua individualidade
Agarraste-me, Possuíste-me
Num acto de indiferença por quem sou
Pelo que sinto, pelo que possa pensar.
Frio…
Selvático…
Suja….
Imunda, senti-me
Nua…
Não pelas roupas jogadas
Mas pela dignidade subjugada ao teu poder
Que dignidade?
Ficou lá, presa nas paredes que abafaram
Os murmúrios de prazer…
Que prazer?
O teu… Não o meu…
Mas fiquei a saber a resposta à tua pergunta
Não…
Não, nunca sentirei paixão por ti.
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